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VOLTE AO CAMINHO


O filho pródigo havia se desviado para atender os desejos do seu coração. No meio da viagem, porém, descobriu-se fora do caminho. Vendo-se sem lenitivo, abriu o coração para voltar à vida; tomou a sábia decisão. Percebeu que, distante do Pai, o máximo que se alcança é a companhia dos porcos, mas sem nem mesmo ter direito de comer o que eles comem.

Distante de Deus, o homem se acha no lugar de escassez, padece dor na alma, e sofre queda moral e espiritual, em troca de passageiros deleites carnais. O diabo, causador de todos os males da humanidade, lança o seu anzol de falsos agrados para fisgar a vida das pessoas que querem viver livres de compromissos com Jesus. A sua isca é oferecer a enganosa impressão de autossuficiência, certa sensação de poder fazer tudo o que quiser, na hora que desejar. Oferece também importância, agradada por elogios que recebe dos que se desviam da Verdade.

Toda oferta do inimigo é falsa. É mentira; o diabo é mentiroso. A pessoa entra numa onda obscura de vaidade e se perde ao se distanciar do Senhor. No entanto, há um caminho de volta; os que o fazem jamais são rejeitados pelo Pai. Leia com atenção o texto bíblico abaixo, principalmente você que tem passado por corredores estreitos ao fazer suas escolhas sem consultar a Deus. Mas, há um caminho de volta. Leia com atenção a parábola contada por Jesus.

“E disse: Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se” (Lucas 15.11-24 | ARC).

Nessa parábola, o filho pródigo representa toda pessoa que se distancia de Deus e envereda pelos erros do mundo. O pai que o Senhor Jesus menciona na parábola é o próprio Deus, que não tem prazer na morte do ímpio, mas deseja que ele se arrependa do mau caminho e volte à casa paterna.

Muitas vezes, uma pessoa que se distanciou dos caminhos de Deus pensa que o Senhor não a perdoará mais, mas Ele perdoa. Basta que essa pessoa caia em si, inteire-se do seu erro, arrependa-se e volte. Deus perdoa e Se alegra com o retorno do que se desvia. Ele o honra na Sua presença santa, porque voltou ao seio do Pai e porque Deus é Senhor para a vida e não para a morte. Ele é Senhor para a salvação e não para condenação. O perdão é a Sua marca de amor no primeiro contato com o desviado. Volte! O Pai está esperando por você. Amém.

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo




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