Mensagem de Poder

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TESTEMUNHANDO E TESTIFICANDO A LUZ

Uma pessoa que é tocada por Jesus só pode atendê-lO se abrir o coração. Abrir o coração para ouvi-lO é completamente diferente de escutá-lO de longe, sem compromissos. Quando se abre o coração para Cristo, abre-se também o portão da renúncia de si mesmo. Assume-se o compromisso definitivo de se deixar ser construído pelo Senhor numa nova vida. Essa renúncia abarca todos os valores terrenos de uma pessoa e a conduz à ampla capacidade de receber valores celestiais, ainda não conhecidos, mas sabidos, pela grandeza imensurável de Deus.

Entretanto, a mudança não se concretiza de uma vez só, num piscar de olhos. Inicia-se um processo contínuo, o qual mexe por dentro e por fora da pessoa; destrói e constrói valores internos e externos do novo homem que vai se formando à imagem de Cristo. Você vê um novo ser brotando de dentro de si mesmo e repercutindo ao redor da sua órbita com grandes transformações. É um novo ser, completamente diferente, num processo ininterrupto que vai nos maravilhando, passo a passo. Você se empolga, você se alegra, chora e ri.

Preste atenção no versículo a seguir, o qual se refere a João Batista, mas também diretamente a cada um nós: “Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele” (João 1.7 | ARC). Não é apenas crer em Jesus, mas entender e receber o mistério da cruz, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou. Nisso, enxergamos as coisas com a Sua luz.

Então, pense: a fé vem por ouvir a Palavra de Deus; Jesus é a Palavra; pela Palavra você crê, quando a põe em prática. Daí, quando você põe a Palavra em prática, encontra-se testificando e testemunhando a Jesus por Jesus. Tudo se cumpre como está escrito nas Escrituras. Você pratica porque crê, se não, não pratica.

Deixe-me contar um testemunho prático para fortalecer sua fé com essa simples ilustração do testificar e testemunhar a Cristo Jesus, pelo que está escrito nas Escrituras, a verdade que prevalece. Isto ocorreu em dezembro passado.

Eu estava sentindo uma dor no abdome. Parecia uma bomba cheia de gases e acidez, prestes a explodir. Chegava um queimor à garganta em forma de azia. Fui dormir assim e acordei assim às 4h para orar. Era um sábado, e no sábado temos um grupo de oração ao amanhecer na cidade de Olinda. Comumente, depois que eu termino a minha oração em casa, faço um café coado, direto na caneca, tipo expresso, coloco na porta do carro, ao meu lado, e sigo à casa dos irmãos para orar, tomando o meu café. Bem, nesse dia, quando acordei, sob essa tentação de pressão maligna, veio à mente o sopro do mal dizendo que eu não podia tomar o meu café costumeiro, pois aquele incômodo seria insuportável. Eu não aceitei nem mesmo aquele incômodo no meu coração e comecei a orar. Embora o raciocínio tivesse alguma lógica humana, não testemunhava nem testificava a Cristo, que levou nossas dores e enfermidades, como está escrito em Isaías 53.1-4. Então, na minha oração, ainda em casa, o Espírito Santo me trouxe a Palavra, e eu orei sobre ela dizendo mais ou menos assim: “Senhor, assim como o profeta que lançou sal sobre as águas más, para que elas se tornassem saudáveis (1Reis 2.19-22), eu vou fazer o meu café e vou tomá-lo, e a acidez do café combaterá a acidez que tenta me incomodar. Amém”. Quando terminei a oração em casa, fiz o café, ainda mais forte, e o tomei durante o caminho. Quando voltei para casa, tomei o café da manhã com mais outra caneca. Já tinha me esquecido do que havia ocorrido pela madrugada, porque não havia mais nada que me incomodasse. Então, o Espírito Santo me lembrou e contei à minha esposa e glorificamos juntos o Senhor Jesus, agradecidos. “Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.”

Olhem para Cristo Jesus, confiem em tudo o que Ele disser, creiam em tudo o que Ele fez, façam tudo como Ele ordena. Testemunhemos e testifiquemos o Senhor e Salvador das nossas vidas, todos os dias. Viva a liberdade completa de Cristo Jesus. Amém. Glória a Deus!

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo