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PAULO TRAZ AOS GÁLATAS A LEMBRANÇA DO EVANGELHO


Paulo escreve para os gálatas e os exorta a se lembrarem de como receberam o evangelho, pois soube que eles estavam voltando à prática de preceitos do passado, à velha tradição de guardar dias, e meses, e anos, como se isso tivesse um valor espiritual uma vez que nasceram de novo. O apóstolo apela para que eles sejam simples e espirituais como ele próprio. “Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes” (Gálatas 4.12 | ARC). A mensagem de Paulo não estava sendo motivada pelo fato de ele pensar que os gálatas houvessem lhe feito algum mal. Então, ele deixa claro: “nenhum mal me fizestes”. O objetivo da repreensão é beneficiar o que é repreendido. O homem de Deus que repreende sempre o faz com o propósito do bem do outro, pois age pelo Espírito de Deus.

Paulo continua mostrando para os gálatas que, na sua fraqueza humana, recebera de Cristo revelações grandiosas para anunciá-lO. Ele se via fraco diante da grandeza do Senhor. Ainda assim, eles mesmos não o rejeitaram, como homem, sendo um ser frágil em si mesmo, tentado na carne, mas conduzido em espírito pelo poder divino de Cristo, pelo qual os gálatas o receberam como Jesus Cristo mesmo. Paulo não era Jesus; porém, é como se fosse, pois os gálatas viam Cristo no testemunhar de Paulo. O apóstolo está lembrando aos gálatas esse amor incondicional do Senhor, no momento em que os visitou, para lhes anunciar o evangelho. “E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne; antes, me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo” (Gálatas 4.14 | ARC). É como se o apóstolo dissesse: “Vocês não olharam para mim como homem fraco, que é tentado na carne, mas para Cristo, que é tudo em todos”. Isso é o que importa.

Usando uma frase proverbial, Paulo relembra como foi o amor demonstrado a ele, pelos gálatas que se possível fosse, arrancariam os seus próprios olhos e os dariam por amor a Paulo. “Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos daríeis” (Gálatas 4.15 | ARC). A força de expressão de Paulo indica a gratidão dos gálatas de terem recebido dele, Aquele que é precioso para toda a humanidade, CRISTO JESUS, essência do amor de Deus.

O apóstolo faz mais um apelo aos gálatas para não saírem do Caminho, seguindo doutrinadores de tradição. Mostra a eles que o amor zeloso do bem continua no seu coração; por isso, ele se acha perplexo pelos desvios de conduta da fé cristã que os outros estavam infiltrando entre eles. “Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles. É bom ser zeloso, mas sempre do bem e não somente quando estou presente convosco. Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; eu bem quisera, agora, estar presente convosco e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito” (Gálatas 4.16-20 | ARC).

É um despertar do apóstolo para os gálatas e para todos que assim agem nos dias atuais. A mensagem é essa; não há outra. Muitas vezes somos instados pelo Espírito de Deus a esse mesmo despertar na vida daqueles que ouvem o evangelho através de nós, desse mesmo modo em que Paulo chama a atenção dos gálatas: “Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?” É claro que não, pois a verdade manifesta a justiça de Deus, como está escrito em Provérbios 12.17; jamais é para se fazer inimigo do outro. O Senhor Jesus é maravilhoso e continua exortando e despertando todos os Seus amados para que permaneçam no fundamento original da fé. Amém e amém.

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo




PAULO TRAZ AOS GÁLATAS A LEMBRANÇA DO EVANGELHO