Mensagem de Poder
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NÃO PERCA A OPORTUNIDADE
Melquisedeque abençoou Abraão, amigo de Deus. “Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hebreus 7.7 | ARC). Abraão não recusou a bênção de Melquisedeque, achando-se maior, dizendo que Deus já o abençoava demais (isso é orgulho), mas se pôs na humildade de servo e recebeu a bênção daquele que vinha da parte do Senhor. “Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.” Abraão não pensou: “Espera aí. Eu não sou menor nessa história! Eu sou o pai da fé, amigo de Deus”. Não, ele não se mediu em relação ao que fora enviado por Deus para abençoá-lo. Simplesmente recebeu do Senhor, por Melquisedeque, a bênção. Quando a pessoa vive no natural, ela vê tudo como pessoal e não como da parte de Deus.
Os crentes orgulhosos podem ficar sem a bênção plena da liberdade no Senhor quando negam o amém ao próprio Deus. Isso é orgulho. O orgulho é uma porta fechada à humildade, é uma espécie de maldição que cerra a entrada das bênçãos do Senhor à vida do orgulhoso. “Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha; e pois que não desejou a bênção, ela se afaste dele” (Salmo 109.17 | ARC). Então, a pessoa diz: “Eu não quero a maldição; eu quero a bênção”; porém, do modo como age e reage a uma direção de Deus, é como se dissesse: “Entretanto, quero do meu jeito”.
Saul era rei; não era sacerdote. Reinava, mas não tinha o sacerdócio. Era abençoado como rei, mas precisava obedecer a Deus, que falava a ele pelo profeta. Não aceitou os marcos da sua posição e orgulhosamente perdeu o trono e a vida, não aceitando render-se à Palavra de Deus, falada por Samuel.
No Reino de Deus, não existe crente orgulhoso. Ou se é crente em espírito, dado à sujeição completa ao Senhor, ou se é carnal, agindo por vontade própria. Na carne, as coisas do Espírito não se manifestam. Somos sujeitos a Deus, e a forma de agir é dEle.
A identidade de quem é de Deus não é demonstrada por bênçãos materiais, mas por um espírito quebrantado e humilde. Quem não entende isso perde o ponto, porque o mundo pecador também ajunta bens desta terra. Entretanto, nós somos espirituais. Nosso tesouro é no céu; já estamos lá guardados com Cristo em Deus. É só conferir isso em Colossenses 3.3.
O amor de Deus por nós não se mede por circunstâncias – nem por problemas nem por bênçãos. Isto é, não pode medir assim: se a pessoa está passando por problemas, parece que Deus não a ama; se está nadando em benefícios recebidos, Deus a ama muito. O amor de Deus não se mede por circunstâncias, mas por Cristo crucificado. O amor de Deus já foi derramado em nosso coração. “Porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5.5b | ARC). Não perca a oportunidade de viver cotidianamente esse amor maravilhoso que transborda sobre toda necessidade humana. Amém. Glória a Deus.
Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo