Mensagem de Poder

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MUDE OS HÁBITOS ALIMENTARES

“Então Jesus declarou: ‘Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede’” (João 6.35 | NVI).

O entendimento que nos desperta a chegarmos a Deus pelo que Ele pode fazer por nós, e não pelo que Ele é para nós, nos limita bastante a vida santa e plena com Cristo Jesus.

É bíblico haver milagres que nos despertem para Ele. O Senhor agiu diversas vezes assim. Entretanto, não fez disso doutrina, como se Ele só tivesse milagres a oferecer. No entanto, ao conhecer a Verdade e andar nela todos os milagres necessários se manifestarão em sua vida. Conhecendo a verdade, ela nos liberta de todos os enganos do diabo. Assim, a libertação, a cura e a salvação vêm de forma definitiva no desenvolvimento do conhecimento de Deus por Sua Palavra, na comunhão plena. Andando na luz, não há trevas, não há tropeços, os quais são decorrentes do caminho na escuridão.

Quando Jesus multiplicou o pão (João 6) e no outro dia a multidão veio ter com Ele, Ele mesmo os admoestou a trabalharem, não pela comida que se estraga, mas pela comida (a Palavra) que permanece para a vida eterna. Eles foram à procura de Jesus, não pela mensagem que lhes fora pregada no dia anterior, mas pelo pão que lhes foi dado a comer. Se esse entendimento se consolida permanentemente, passamos a servi-lO só pelo que Ele pode fazer para nós. Nosso humor vai variar de acordo com o que recebemos dEle, não pelo que Ele é e pelo que já nos deu, a salvação. Assim, não permitimos que Ele brilhe em nossa vida e através dela, com resplendor da Sua glória, chegando a outras pessoas para as fazer andarem na verdade.

Daí, ficamos como pedintes. Estamos sempre nos sentindo indignos de sentarmos à mesa com Deus. Esperamos fazer alguma coisa para que, por ela, sejamos vistos e recompensados. É como se Cristo ainda não tivesse ido ao Calvário e morrido e ressuscitado. É como se Ele não tivesse triunfado ainda sobre o inferno. Ficamos como cachorrinhos, abanando o rabo embaixo da mesa na esperança de chamar atenção e receber algumas migalhas da mesa dos filhos. Ora, se somos filhos, somos também participantes da mesa, porque o pão é para os filhos.

Isso não é nenhuma crítica a ninguém. Pelo contrário, é o despertar do amor que se importa com os outros. Sabemos que existe gente de toda idade espiritual, bebês e anciãos na fé. Entretanto, todos são responsáveis pelo seu próprio crescimento. Se a comida não for mastigada e digerida, ela não deixará os nutrientes necessários ao crescimento. Uma comida vomitada não faz efeito algum.

A prática do que ouvimos é a digestão perfeita da Palavra de Deus em nós. Essa prática vem pela obediência ao que ouvimos do Senhor. Vem por assumirmos quem somos em Cristo, “no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele” (Efésios 3.12 | ARC).

Portanto, mude os seus hábitos alimentares. Alimente-se do Pão da vida. Vá direto ao manancial. Pense nisso, faça isso. Amém. Glória a Deus!

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo