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EI, NÓS, ANUNCIADORES DO EVANGELHO!


Antes de conhecermos a Jesus Cristo, havia em nós uma atmosfera de vida insignificante e desregrada. Éramos desleixados com nós mesmos e com os outros. Havia certo ar de comportamento fanfarrão, partindo do qual jogávamos ao vento os nossos assombros para vermos no que iam dar. Nada nos era compreensivo, nem havia definição assegurada de coisa alguma.

Entretanto, com o Senhor Jesus foi chegado a nós o tempo de Boas-Novas, um tempo antes desconhecido. “‘O tempo é chegado’, dizia ele. ‘O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas-novas!’” (Marcos 1.15 | NVI). Esse tempo nos trouxe a consciência do pecado e da condenação da Lei. No mesmo curso, ofertou-nos a redenção pelo arrependimento, mostrou-nos o Reino e nos livrou do inferno. Assim, o arrependimento do modo de vida passado, junto à salvação pela fé, compuseram em nós a base das Boas-Novas no nosso primeiro momento com Jesus.

Descobrimos quem somos no Senhor, como fomos feitos e para que fim. Tudo ganhou outro sentido, e ganhamos outra vida completamente nova. Entendemos que as Boas-Novas nos preparam para boas obras; passamos a gostar do resultado do que vimos e ouvimos. “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Efésios 2.10 | NVI).

A tensão da nossa voz sumiu; foi substituída pelo prazer das palavras suaves que anunciam as Boas-Novas. Os pés calçados com o evangelho da paz também pisam suaves; são agradáveis e desejáveis. “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52.7 | ARC). Temos boas notícias para dar. Boas notícias alegram os que as ouvem e os que as dão. Jesus é o motivo da nossa alegria.

Desapareceu o peso da condenação que nos era incompreensível antes, embora o sentíssemos como consequência das nossas ações. Ficamos sabendo que Jesus Se entregou voluntariamente por nós, para retirar-nos o peso do pecado que nos esmagava. Recebemos em nossa vida o sacrifício do Senhor Jesus. “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2.14 | NVI). Ele nos fez compreender que as Boas-Novas são as infindáveis boas notícias trazidas por Ele, as quais geram boas obras. As boas obras decorrentes das Boas-Novas levam Jesus às pessoas. EI, NÓS, ANUNCIADORES DO EVANGELHO, ouçamos! Acabemos com o franzir da testa ao pregarmos. O evangelho é boa notícia; larguemos as más notícias.

“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6.45 | NVI). A Palavra está falando com cada um de nós. Ouça somente Jesus; anuncie somente Jesus. Fale somente conforme o que vem das Boas-Novas do Senhor.

“Então você entenderá o que é justo, direito e certo, e aprenderá os caminhos do bem” (Provérbios 2.9 | NVI).

Amém.

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo




EI, NÓS, ANUNCIADORES DO EVANGELHO!